quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

De pessoas e merecimentos.

Tenho observado bastante as pessoas com as quais convivo... Tenho dado vários conselhos para elas. Tenho sentido uma impotência sufocante por às vezes não poder ajudá-las.
Só acho que às vezes a gente não dá o devido valor a nós mesmos. Por quê? Simples, porque a gente às vezes abre o nosso coração para qualquer idiota que aparece. A gente se cuida tanto, sabe? As pessoas que convivem com a gente cuida tanto de nós para depois não darmos o mínimo valor que merecemos nos dar?
Não consigo aceitar menos do que acredito que mereço do universo. Dou muito valor a mim, por isso não entro em qualquer histórinha mais ou menos por capricho ou carência. A gente não merece. Às vezes é só uma questão de enxergar e entender. Não é tão complicado quanto parece ser.
Gostaria de poder ajudar essas pessoas, esses meus amigos, mas às vezes só falar não adianta. Às vezes a pessoa tem que ir lá e viver aquela histórinha mais ou menos para depois vir até você e falar que você estava certa. Ou não.
A gente merece o que a gente acredita merecer. Eu mereço vários mimos, muita atenção, coração aberto e bom, um amor incondicional... por isso espero. [Volta e meia acho que estou esperando por nada... Então fecho os olhos, pesso calma, respiro e esqueço. Assim.]
E pode acreditar que Deus está preparando algo muito bom para mim... Porque eu acredito. Sim, eu simplesmente acredito, sem garantia nenhuma.
Tudo pode estar dando errado para mim agora, posso estar em um estado de inércia profunda, de solidão sufocante... Mas eu acredito que algo muito bom está por vir... para mim. Para você.



E que 2012 venha alegre, doce. Que nós possamos realizar todos os nossos desejos de 2011, que nós possamos vencer nossos medos e fantasmas. Que a gente encontre calma para resolver os nossos problemas. E que sejamos menos egoístas e mais cuidadosos, amorosos.
É só acreditar que o resto vem.
Amém.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

(In)decidida.

Eu sinceramente não sei o que acontece comigo. Sempre que alguém tenta se aproximar de mim, criar algum tipo de laço, afeto... eu fujo. Sempre. É involuntário.
Eu não quero ser assim, eu já tentei mudar e acabei descobrindo que eu não consigo, por mais que a minha força de vontade seja enorme, eu não posso mudar quem eu de fato sou. E eu queria muito me envolver com alguém, e eu tenho inveja das histórias lindas que as pessoas que convivem comigo vivem. E eu não sei como lidar com isso. Eu não devia me sentir assim, devia?
Eu fujo, me afasto, não demonstro, não corro atrás e quase sempre ajo com indiferença. E eu sou assim, e não consigo ser de outro jeito. E às vezes me odeio por isso, porque eu gostaria de... mas eu não conseguiria ser... Talvez porque a leviandade não combina comigo, talvez porque algum dia eu me permita sem querer, sem perceber. Só sei que é estranho, e confuso... para mim.
Há algum tempo atrás me envolvi com um cara bonito, legal, companheiro, charmoso. Ele gostava de mim, mas eu não conseguia gostar dele apesar da nossa química inigualável... eu não conseguia. Talvez porque ele era legal demais, talvez porque ele não soube ser interessante o bastante ou talvez porque eu fatalmente não consiga me envolver com alguém. Sinceramente, eu não sei... Simplesmente não deu certo.
E eu não gostaria de estar procurando um perfil, mas lamento (e ouso) dizer que certamente estou. Porque eu não gosto de pessoas, mas de perfis. Eu não estou procurando o amor da minha vida, e sim um companheiro, um cara com todos os arquétipos que admiro e espero encontrar em um homem... em um futuro não muito distante.
Em alguns minutos de lampejo escrevi este texto...
Ouvindo Joss Stone... Ali.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sutilmente.

Porque eu quero um monte de coisa desde sempre. Eu quero domingo em casa, frio, cobertor, filme e pipoca. Quero companhia, aconchego, abraço e pés quentes. Eu quero uma casa pequena, com uma varanda enorme e várias árvores. Eu quero um quintal cheio de flores, uma janela super grande, várias cadeiras e sombras gostosas. Eu quero sentir o vento batendo em meus cabelos, enquanto eu fico deitada na rede debaixo de uma sombra úmida com uma sensação de felicidade que contamina. Eu quero várias prateleiras e livros coloridos. Cabelos brancos, risadas e crianças correndo. Eu quero uma churrasqueira e datas comemorativas. Eu quero uma piscina e dias ensolarados, para acompanhar eu quero tereré ou cerveja gelada. Eu quero muitos animais de estimação. Eu quero casa alegre, colorida, feliz. Eu quero família, amigos. Eu quero… viver para amar e amar para viver. Simplesmente. Perdidamente.

Sentindo uma imensa e profunda paz interior. Respirando ar leve, gostoso.
E ouvindo Capital Inicial, ali.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

It's time.

Está na hora de eu deixar você ir. Tenho que aceitar a ideia de você ter me esquecido, ter aprendido a viver sem mim, ter se libertado completamente. Está na hora de eu não voltar mais atrás, de não procurar mais por você, de não fazê-lo voltar para mim.
Acho que está na hora de crescer. Mas eu tenho medo de amadurecer. Porque para eu poder crescer eu vou ter que deixar você ir, e sinceramente, eu não quero.
A verdade é que eu gosto mesmo de você, e mesmo gostando tanto de você eu vou te machucar. Eu vou sumir ou correr para longe quando estivermos bem. Eu sou assim, e você sabe. Você me conhece melhor do que ninguém. Mas eu posso ser mais do que isso, não posso? Por favor, diga que sim.
Eu tenho medo de que você ache alguém mais fácil de lidar, mais simples. Eu tenho medo que você me esqueça completamente. Tenho precisado tanto de você nesses últimos dias, tenho pensado muito em você.
Eu não quero te machucar ainda mais, eu não quero desistir de você, não quero deixá-lo ir. Eu quero você aqui comigo, eu quero realmente tentar. Vamos fazer dar certo? Estou tentando ser alguém melhor. Estou trabalhando mesmo nisso. O que acha? Eu não vou te decepcionar.
Então, diz que ainda não me esqueceu. Diz que ainda está aqui por mim, que sempre se lembra de mim, e que quer fazer com que isso tudo dê certo. Por favor, diz. Porque se você não disser o que eu preciso ouvir, eu vou desmoronar, meu coração vai se partir em mil setecentos e setenta e sete pedaços.
Acredite. Eu preciso mesmo de você. Eu gosto mesmo de você. Talvez eu te ame, mas não quero me precipitar.

Ao delicioso som de Escape The Fade.
Aqui.

Sozinha.

Tenho me sentindo muito sozinha nesses últimos dias. Não sei se a mudança de horário, o tempo e certos acontecimentos realmente influenciam em alguma coisa. É uma solidão tão vazia que corrói.
Não tenho vontade de ver gente, de sair, de fazer coisas que antes eram minha forma de manter meu equilíbrio. Tenho ficado mais em casa, sozinha, vendo seriados e pensando muito na vida. Talvez seja um tipo de crise existêncial, não é mesmo? Tomara que seja, e que passe logo.
A apatia e o ceticismo têm me acompanhado nessas últimas semanas. Ando tão neutra, tão vazia, tão entorpecida. E tão mais intensa.
Ando com vontade de fazer tanta coisa, de falar tanta coisa, de experimentar tanta coisa, mas me encontro em um insondável estado inértico de espírito. O corpo quer, mas a alma não deixa.
Estou incomodada com o meu estado atual, com o meu status quo. Eu não quero mais sentir isso, esse vazio, eu quero uma mudança radical o mais rápido possível. Eu quero que algo novo e bom aconteça em minha vida. E quero logo.
Incrível como não me acomodo fácil com a rotina. Eu gosto quando as coisas constantemente mudam. Eu gosto do imprevisto, do imprevisível. E é por isso que eu estou incomodada, que eu estou vazia e sem nenhuma inspiração. Nada de novo acontece em minha vida. E isso é triste. Parece que o mundo parou para mim. Ou melhor, parece que eu simplesmente parei no tempo. Eu estou em um profundo e doloroso estado de inércia.
Fim de ano chegando, várias preocupações e noites em claro. Talvez esteja me faltando uma motivação, alguém para estar comigo, ao meu lado, me ajudando e me apoiando. Talvez seja mesmo isso que me falta.
Eu só quero seguir, mudar de caminho às vezes, me tornar uma pessoa melhor. Eu não quero mais a solidão como companhia. Será que é pedir demais? Eu sei que a solidão faz parte de um processo doloroso de amadurecimento, o qual todo mundo vai passar. Eu sei. Mas é que agora eu quero um abraço, um alguém do meu lado, para me ouvir e conversar comigo. E eu sei que isso não é pedir muito.
Eu só espero que essa apatia e paralisia emocional passem logo. E que aconteça algo bom ainda esse ano em minha vida. E que Deus me traga uma inspiração, uma motivação para eu ter dias melhores.
Amém.
Ouvindo James Morrison... Ali.

domingo, 13 de novembro de 2011

All my loving.

Amambai, 14 de novembro de 2011

Querida Monica,

Você sabe que as coisas não estão sendo fáceis para mim, assim como eu sei que não estão sendo fáceis para você também. Mas essas coisas simplesmente acontecem, não é mesmo? E não tem como a gente fugir.
Tenho andado muito distante de você, e eu sei que isso anda te machucando, e que não é certo. Ando complicando demais as coisas para nós dois. Mas isso vai passar. Eu estou trabalhando nisso.
Você foi uma das melhores coisas que me aconteceu, sei que soa um pouco clichê, mas essa é a verdade. E eu não sei aonde foi que eu errei, mas tenho certaza de que o erro foi meu.
O tempo que nós passamos juntos ficará para sempre em minha memória. Acredito que nós nos perdemos, de alguma maneira, de alguma forma. Nos perdemos em nossas atitudes, escolhas.
Acho que tudo isso não tem volta, por mais que nós tentemos fazer dar certo. E isso realmente é triste. Porque a nossa história foi um dos romances mais bonitos que já vivi, e o drama mais difícil que já tive de aceitar.
Mas qual é a verdadeira razão de estar escrevendo essa certa? Bom, eu queria dizer que eu sinto muito. Sinto muito mesmo. Eu deveria ter lutado mais, ter tentado mais. Você é uma mulher maravilhosa, e eu nunca vou te esquecer.
E eu quero que você saiba que você significa muito mais para mim do que você imagina. Você significa o símbolo de amor em chinês que eu quero tanto tatuar. Você significa o vento que toca meu rosto e balança meus cabelos quase todos os dias. Você significa o raio de sol que que me inspira todas as manhãs. Você significa canções do The Fray e do The Betlhes. Você tem ideia do quanto você significa para mim?
Olha, sei que isso tudo parece muito confuso, e é assim que você me deixa: confuso. Mas eu quero tanto que você me entenda. Eu não estou sendo egoísta, pelo contrário, eu estou pensando muito mais em você do que em mim. Acredite. Eu só quero que você seja feliz. Mesmo. E ao meu lado, poxa vida... Você não será feliz. E eu vejo isso por nós dois.
Eu sou inconstante, e você adora ter seus pés no chão sempre. Por isso não te dou tanta segurança, e você precisa muito disso. Eu sou genioso, e você... É maravilhosa. Eu sou uma carta grande, chata e cheia de erros. E você é uma linda canção de amor. Viu a diferença? É aí que queria chegar... Então, fica combinado assim: eu aqui, você aí. Fica bem e se cuida.
E nunca tire esse sorriso lindo e único do rosto. Ele é inspirador. Acredite.

Com carinho,
F.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O amor mais bonito.

É estranho, eu sei. Eu nunca tinha escrito sobre você antes.
Engraçado, não? Você me faz falta. E ao mesmo tempo que eu quero estar aí com você eu prefiro estar aqui, sozinha, comigo. Eu acho que eu te amo de uma forma diferente. Você consegue ver isso? Olha, eu não sei o que realmente a gente tem, eu só sei que a gente tem alguma coisa. E isso tudo parece confuso. E isso tudo é confuso, e novo para mim. Faz tempo que a gente não se fala. Faz tempo que eu venho sentindo a sua falta. Faz tempo que...
Sinceramente, eu acho que o seu destino é ficar comigo. Mas a gente vive em mundos completamentes diferentes. E cara, você sabe como me irritar. Aliás, tudo o que você faz me irrita. E eu não sei se isso tudo realmente é amor, talvez seja. E se for, poxa vida, eu não sei como lidar com isso.
Eu simplesmente me protejo, sabe? De tudo, de todos. Me protejo, do meu jeito. Crio minhas barreiras, meus limites, meus mundos. E não deixo nada, e nem ninguém passar por eles. E eu afasto as pessoas, você sabe. Eu já afastei você mil novecentas e setenta e nove vezes. Mas você sempre voltava. Porra, você sempre volta. E isso me enfraquece de uma maneira surreal que eu não consigo explicar.
A verdade é que eu sou uma mulher que, às vezes, age como uma garotinha-mimada-que-tem-ainda-seus-treze-anos-e-que-recém-descobriu-o-que-é-gostar-de-alguém. É, a verdade é bem essa mesmo.
E o que falar para você quando a vontade que tenho de ficar com você é menor do que a de ficar sozinha? Acho que escrevi tudo isso para simplesmente te dizer que, eu te amo de um jeito diferente e que eu não vou ficar com você. Que eu vou seguir sor(rindo). E que você é um cara legal, mas fatalmente ainda não é com você. Desculpe-me.



Aquele abraço. E vê se aparece para dizer um "oi" e falar como você está. Mas vê se aparece mesmo, em meus sonhos, pode ser também.
Com carinho, de alguém que ainda não se decidiu sobre o que realmente quer.