segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sobre amor platônico e solidão.

Quem nunca teve um amor platônico? Quem nunca se apaixonou por algo ou alguém impossível de se ter? Não sei vocês, mas eu já.

Então se acomode aí na sua cadeira, leia com atenção, porque eu tenho mais uma de amor para contar, e hoje é sobre o meu amor platônico.


"Porque enxergar tudo de verdade dói demais e enlouquece", Tati Bernardi.
O que me indaga é as coisas acontecerem de uma maneira tão precisa que chega dar medo.
Foi assim que aconteceu, "do nada" me apaixonei por alguém que de fato não soube e nunca vai saber disso.

O meu amor platônico foi diferente, não foi platônico pela distância, não foi platônico por não ser correspondido, não foi platônico por ser alguém famoso, foi platônico porque eu quis que ele fosse.
Como assim "porque eu quis que ele fosse"? Eu nunca contei para ele que gostava dele, até rolou uma atração entre ambos, porém nunca me interessou falar ou até mesmo ficar com ele.
Para tudo! Acho que vocês não estão entendendo nada, não é mesmo? Espera, explicarei melhor...
O meu amor platônico foi platônico porque foi perfeito, e foi perfeito porque eu o imaginei perfeito. O meu amor platônico foi platônico porque eu, aliás, o meu coração escolheu uma pessoa e imaginou-a perfeita. Isso mesmo, às vezes o melhor a fazer é imaginar.
Eu gosto disso, dessa liberdade que temos de poder imaginar momentos, e de poder criar um universo só nosso dentro da nossa imaginação. É incrível!
O meu amor platônico é perfeito, é irônico, é cômico e irracional. O meu amor platônico é só meu, da minha imaginação, do meu coração. Eu criei esse universo, do qual eu posso amar quem eu quiser e imaginar a cena que eu quiser.
Afinal, qual é lado bom disso tudo? O lado bom é que eu tenho a liberdade de imaginar, de amar e de idealizar pessoas e momentos.
E qual é o lado ruim disso tudo? É a solidão da imaginação, por mais gostosa e prazerosa que ela seja, ela não sacia o desejo, a vontade e acaba se tornando tão clichê quanto os outros diversos tipos de amores.
E eu vou continuar assim, imaginando coisas perfeitas mesmo elas não sendo ou existindo, eu vou seguindo, sonhando, me (des)iludindo e (des)acreditando...
E para finalizar. deixo-lhes um video lindo com uma música mais linda ainda do Danny Marin.


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