quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Heartless.

E não importa o quanto eu tente, o quanto eu mude, o quanto eu goste, o quanto o tempo passe, eu sempre vou decepcionar as pessoas que gostam de mim.
Eu queria poder ser mais limitável, leviana, discreta, mas não dá. Eu não consigo.
Eu tenho esse jeito meio torto, rude, indiscreto, que não corre atrás mesmo morrendo de vontade, que não liga, mas pega o telefone e pensa mil vezes na hipótese de ligar.
Eu admiro as pessoas que conseguem se expressar através de atitudes, que quando estão com vontade correm atrás. Mas é que eu bato o pé mesmo, e não ligo, e sei que está errado, e sei que eu deveria ter feito diferente, e sei que eu poderia ter mudado tudo.
Acho que no fundo a gente tem medo de viver histórias incríveis, e por isso muitas vezes nos fechamos no nosso mundo e não deixamos ninguém entrar ou se aproximar.


Estou precisando aprender a ceder, a abdicar, a deixar ser...

E eu me perco nesses meus devaneios, querendo ser o que não sou, acreditando que um dia eu encontre calma, ou Deus me ensine a ter mais calma.
E eu quero viver histórias incríveis, eu mereço viver histórias incríveis. Mas é que eu estou com tanta saudade... Saudade de quando eu dormia e acordava pensando em alguém, saudade de ter uma inspiração para... (Saudade...) Saudade de sentir aquele frio gostoso na barriga, aquele enjôo, as borboletas no meu estômago. Porque a vida não anda fácil, ela está vazia, sentindo saudade, pedindo amor, companherismo, compreensão...
É que ser humano não é fácil, a gente chora, ama, fica sozinho, sente-se solitário no meio de várias outras pessoas. Sei lá, de certa forma, a vida é cruel e acaba nos matando... (Aos poucos.)

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